quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Tarde é o que nunca chega …

Por vicissitudes da minha “clausura”, tenho assistido, com todo o interesse e atenção, via AR/tv, às audições parlamentares que vêm decorrendo no âmbito do inquérito ao BPN.
Como cidadão, regozijo -me pela forma como a Comissão de Inquérito da Assembleia da República tem conduzido este processo; com acuidade e muita acutilância nas questões colocadas aos diversos “convidados”…
E como entre os diversos “convidados”, as contradições já são tantas e tamanhas, a Comissão viu-se obrigada a solicitar o levantamento do sigilo bancário por forma a que a mentira não possa tomar conta da verdade
E porque, em meu entender, só há uma forma de combater a corrupção e o crime económico, tal seja : seguir o rasto do(s) dinheiro(s), oxalá, quem de direito, possa despachar em conformidade e com a urgência necessária.
Tarde é o que nunca chega !..

3 comentários:

Anónimo disse...

Ao que parece, tem sido :
- "cada cavadela a sua minhoca"
Já que a Justiça não é operantis vamos a ver se há vontade politica para levar este processo até às últimas consequências.
Até ver e pelas informações disponiveis a coisa anda; pode é emperrar quando o "lume estiver perto da estopa".
Sinceramente e oxalá me engane ...
CA

Anónimo disse...

Carlos,
Ontem, por acaso e fazendo zaping, eis que me deparo com a audição do Exmº. Presidente do tal "Banco Insular", um tal J.Mascarenhas.
Não vi tudo, só a espassos, mas deu para perceber que qualquer coisa não bate certo. Estou de acordo, pois também penso que só com a perseguição ao rasto do dinheiro se pode combater a corrupção e o crime económico.
Não tem havido é vontade política para o perseguir. Pode ser que agora com a falência e a nudez do sistema outros valores mais altos se (a)levantem.
Abraço, R.N.R.

Anónimo disse...

Tal como diz o Sr. Presidente da República, pessoa que ainda merece a credibilidade de quem o elegeu, as Leis devem ser redigidas de forma clara e sem possibilidade de se fugir à verdade aquando da sua interpretação pelos Senhores juízes, que também são falíveis... Só assim o Povo poderá tirar as suas próprias conclusões, perante as diferentes decisões que o mesmo caso pode gerar, segundo o critério (..) dos tambem diferentes julgadores.
Essa história desses senhores se refugiarem nos: "..está conforme a Lei..", feita por eles próprio, tem que acabar. Quem pratica crimes dessa natureza deve pagar com anos de prisão efectiva e ser despojado dos bens que ainda tiver em seu poder ou na posse de alguém da família ou amigo que não consigam justificar a origem desses bens, em vez da aplicação de multas simbólicas. Haja moral, mas por e para todos!...
Anónimo