domingo, 8 de junho de 2008

O "menino de ouro" (deste PS) é fantástico ...

O ainda e por enquanto secretário geral do PS, o primeiro-ministro José Sócrates, qual "menino de ouro" (deste PS) é, de facto manifesta e decididamente, fantástico ...
Ora, o "menino de ouro", por enquanto e ainda secretário geral do PS, é tão fantástico, tão fantástico, tão fantástico que até consegue que os patrões dos transportes façam uma "paralização", que é, assim, como que uma espécie de greve ...
Entretanto, o presidente da FECTRANS- Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações apelou aos motoristas para que denunciem as empresas de camionagem que os impeçam de trabalhar no âmbito da paralisação marcada para amanhã, que classifica de inconstitucional.
Isto é que é uma "coisa" f-a-n-t-á-s-t-i-c-a !...

4 comentários:

Anónimo disse...

Paira uma grande confusão nas pessoas sobre este assunto. Ontem ouvi um camionista afirmar que ‘basta de roubo do Governo’, referindo-se ao preço do gasóleo. Pensava eu que esta escalada de preços era mais obra dos especuladores, sobretudo os internacionais e os financeiros.
O que esta afirmação reflecte – bem como a pressão da inconstitucional paralisação/lock-out dos transportadores – é a tradicional dependência do Estado, a quem se recorre sempre na busca de um subsídio, um benefício, um desconto. Quando se está aflito exige-se a protecção do Estado, quando se está de barriga cheia acusa-se o Estado de ladrão!
Já aqui defendi a justeza de um gasóleo profissional para determinadas actividades, até porque continuo sem compreender a razão de este combustível pagar menos imposto que a gasolina, quando se sabe que é ele que abastece, hoje, as grandes ‘bombas’. As actividades profissionais que o justificassem beneficiavam de uma maior isenção fiscal, compensada pela equiparação fiscal no consumo público.
O que é intolerável é este desafio à legalidade constitucional. Independentemente da justeza desta acção, será, pois interessante ver qual vai ser agora a reacção do Sócrates perante forças mais poderosas que as dos trabalhadores.

Carlos Borges Sousa disse...

Exactamente.
E é assim, e por isso, que estou com uma curiosidade "mórbida" de saber como, desta feita, o (nosso)
"menino de ouro" irá lidar com mais esta CONTRADIÇÃO.

Anónimo disse...

Desde o 25 de Abril que o direito à greve é um DIREITO mas não é uma obrigação. Lamentavelmente pode ver-se na televisão camionistas que, não concordam com a paragem ( embora possam estar de acordo e compreender as razões dos que paralizam) e, no entanto são forçados a parar sob pena de verem os camiões apedrejados e os condutores poderem ser maltratados fisicamente.

Lamento, mas nõ posso concordar com estas acções de pressão contra quem não quer ou não pode ou, não está no seu íntimo, fazer paralizações.

Somos ou não um país livre? Será que é uma anedota? Não li, nem ouvi falar que a manifestação dos professores tivesse sido obrigatória e que tivessem obrigado as pessoas que não queriam manifestar-se a fazê-lo.

Não considero que seja justo obrigar a paralizar quem não quer. Assim o País não vai longe.

Carlos Borges Sousa disse...

Lebasi,
O problema é esse mesmo; é a confusão que esta espécie de "paralização" dos patrões (agora, diz-se : empresários)está a causar; é tipificada na lei como lock-out e o governo, desta feita, e independentemente da justeza da reinvidicação, não tem feito nada, absolutamente nada para a reposição da legalidade.
Se,outrossim. fosse com os trabalhadores, o menino de ouro, esse, já teria naturalmente tomado as medidas necessárias e convenientes: porrada q.b.
Mas, tratando-se de patrões (embora os Grandes Empresários estejam na rectaguarda, expectantes quanto às p.f. benesses)) o que penso é que,e para não variar, o governo vai - mais cedo que tarde - ceder como, de resto, ocorreu com os armadores.